A Max, plataforma de streaming que reúne HBO Max e Discovery+, chegou ao Brasil com pompa e circunstância no final de fevereiro. Mas a lua de mel com os brasileiros pode durar pouco: a empresa já anunciou planos de acabar com o compartilhamento de senhas, prática comum entre usuários de serviços de streaming.
A decisão, inspirada no sucesso da Netflix e da Disney, deve ser implementada ainda em 2024, começando por alguns países da Europa. A ideia é impedir que pessoas que não moram na mesma casa utilizem a mesma conta, forçando-as a assinar planos individuais ou familiares.
Europa na mira:
Países europeus serão os primeiros a sentir o impacto da nova política, a partir do segundo e terceiro trimestres deste ano. O processo de combate ao compartilhamento de senhas deve se estender até 2025.
A Max ainda não definiu quando a medida chegará ao Brasil.
Netflix e Disney: pioneiras na guerra às senhas:
A Netflix foi a primeira grande plataforma a colocar fim à farra das senhas, e os resultados foram positivos: a empresa vem crescendo sua base de assinantes.
A Disney seguiu o exemplo da Netflix e também proibiu o compartilhamento de contas, com resultados semelhantes.
Lições aprendidas:
A experiência da Netflix e da Disney mostra que acabar com o compartilhamento de senhas pode não ser um tiro no pé, como muitos imaginavam.
A medida pode, inclusive, ser benéfica para as empresas, impulsionando o número de assinantes e, consequentemente, a receita.
Futuro incerto:
Resta saber como os usuários brasileiros reagirão à mudança.
É possível que alguns migrem para outros serviços de streaming, enquanto outros podem optar por pagar por planos individuais ou familiares.
Uma coisa é certa:
A era do compartilhamento de senhas está com os dias contados.